Daños colaterales de la pandemia por COVID-19: ¿consecuencias inevitables? / Collateral damage from the COVID-19 pandemic: inevitable consequences?

Esta revisión narrativa describe el daño colateral de la pandemia de COVID-19, tanto en aspectos de la salud, como también sociales, educativos o económicos. Comunicamos el impacto mundial y local. Consideramos que varias de estas consecuencias eran inevitables, especialmente las sucedidas durante los primeros meses de una pandemia que se difundió a gran velocidad y con graves consecuencias directas en la morbimortalidad de la población. Sin embargo, luego de seis meses de su llegada a la Argentina, es oportuno revaluar la situación y replantearse si no se debería cambiar el enfoque para balancear la minimización del impacto directo de COVID-19 junto con la del daño colateral que las medidas para paliarlo produjeron. Es un desafío que no debe limitarse al sistema de salud. Debe encararse con un abordaje intersectorial amplio y con participación activa de la sociedad. Así como aplanamos la curva de COVID-19, cuanto más nos demoremos en aplanar las otras curvas de problemas sanitarios y sociales que se están generando, mayor será su impacto, tanto en el corto como en el largo plazo. (AU)

This narrative review shows the collateral damage of the COVID-19 pandemic, whether in health, social, educational or economic aspects. We report on the impact at the global and local levels. Many of these consequences were inevitable, especially in the first months of a pandemic that spread at great speed and with serious direct consequences on the morbidity and mortality of the population. However, six months after the arrival in our country, it is an opportunity to reassess the situation and rethink whether the approach should not be changed to balance the minimization of the direct impact of COVID-19 with that of the collateral damage that mitigation measures produced. This is a challenge that should not be limited to the health system. It must be addressed with a broad intersectoral approach and active participation of society. Just as we flatten the COVID-19 curve, the longer we delay in flattening the other curves of health and social problems that are being generated, the greater the impact, both in the short and long term. (AU)

Acidentes de trânsito no Brasil: um atlas de sua distribuição / Traffic accidents in Brazil: an atlas of their distribution

O Atlas foi concebido para colocar à disposição do usuário os dados disponíveis sobre acidentes de trânsito no Brasil, já trabalhados sob forma de indicadores e apresentados predominantemente como mapas, gráficos, quadros e tabelas. Neste artigo, são apresentados os principais resultados obtidos, bem como, algumas conclusões, considerações, ponderações e possíveis explicações quanto aos problemas e questões relacionadas a este importante agravo à saúde.

Self-esteem and Psychosocial problems among Kashmiri Youth.

Background: Adolescence is the most challenging period of life in which most individuals face a lot of difficulties in various areas of life. Some may find the period difficult to handle which often lead to emotional and adjustment problems. Aims: The present study was carried out to explore the impact of self esteem on adolescent problems and their relationship with socio personal characteristics. Methodology: It was a cross-sectional study comprising of 300 higher secondary and college students, both male and female. Youth Problem Inventory and Rosenberg’s Self Esteem Scale were administered in groups. Subjects were provided assistance when needed. The data obtained for the variables under study have been subjected to different statistical analysis such as percentage, mean, standard deviation (SD), Pearson’s correlation, T-test, ANOVA and Tukey’s post hoc to understand the impact and relationship between the variables. Results: The findings indicated significant negative correlation between self esteem and problem areas. No significant difference was found in self esteem in males and females in urban and rural group. However significant difference was found between rural and urban adolescents in family, school, social and personal problems. Male and female groups differed significantly only in personal problems. Significant difference was found among all the three levels of self esteem and their personal and family problems. Conclusions: Overall findings suggest that rural adolescents suffer more problems than urban adolescents and thus highlight the need of community based mental health care.

Social contextual factors contributing to child and adolescent labor: an ecological analysis / Fatores sociocontextuais para o trabalho da criança e do adolescente: uma análise ecológica / Factores sociocontextuales para el trabajo del niño y del adolescente: un análisis ecológico

OBJECTIVE: To examine the relationship between social contextual factors and child and adolescent labor. METHODS: Population-based cohort study carried out with 2,512 families living in 23 subareas of a large urban city in Brazil from 2000 to 2002. A random one-stage cluster sampling was used to select families. Data were obtained through individual household interviews using questionnaires. The annual cumulative incidence of child and adolescent labor was estimated for each district. New child and adolescent labor cases were those who had their first job over the two-year follow-up. The annual cumulative incidence of child and adolescent labor was the response variable and predictors were contextual factors such as lack of social support, social deprivation, unstructured family, perceived violence, poor school quality, poor environment conditions, and poor public services. Pearson's correlation and multiple linear regression were used to assess the associations. RESULTS: There were selected 943 families corresponding to 1,326 non-working children and adolescents aged 8 to 17 years. Lack of social support, social deprivation, perceived violence were all positively and individually associated with the annual cumulative incidence of child and adolescent labor. In the multiple linear regression model, however, only lack of social support and perceived violence in the neighborhood were positively associated to child and adolescent labor. No effect was found for poor school quality, poor environment conditions, poor public services or unstructured family. CONCLUSIONS: Poverty reduction programs can reduce the contextual factors associated with child and adolescent labor. Violence reduction programs and strengthening social support at the community level may contribute to reduce CAL.

OBJETIVO: Analisar a relação entre as variáveis sociocontextuais e o trabalho de crianças e adolescentes. MÉTODOS: Estudo de coorte com 2.512 famílias residentes em 23 áreas urbanas de Salvador, BA, entre 2000 e 2002. A seleção das áreas e a identificação das famílias foram realizadas por amostragem por conglomerados. Entrevistas domiciliares foram realizadas com questionários individuais. A incidência cumulativa anual do trabalho de crianças e adolescentes foi estimada para cada área. Crianças e adolescentes que se tornaram trabalhadores ao longo dos dois anos de seguimento do estudo foram considerados casos novos. A incidência cumulativa anual do trabalho de crianças e adolescentes foi analisada como variável resposta e fatores contextuais foram as preditoras (ausência de apoio social, deprivação social e famílias não-estruturadas, percepção de violência, má qualidade das escolas e dos serviços públicos, e existência de problemas ambientais na vizinhança). Regressão linear múltipla foi utilizada para análise. RESULTADOS: Foram encontradas 943 famílias com 1.326 crianças e adolescentes não trabalhadores de 8 a 17 anos. Ausência de apoio social, deprivação social e percepção de violência na vizinhança associaram-se positivamente ao trabalho de crianças e adolescentes quando analisadas separadamente. Ausência de apoio social e percepção de violência foram positivamente associadas com o desfecho na regressão linear múltipla. Má qualidade da escola e dos serviços públicos urbanos e a existência de problemas ambientais e familiares não apresentaram associação. CONCLUSÕES: Programas que visem à redução da pobreza podem atuar positivamente nos fatores contextuais considerados. Programas de pacificação em áreas violentas, assim como o fortalecimento das redes sociais nas comunidades, podem contribuir para a diminuição do trabalho de crianças e adolescentes.

OBJETIVO: Analizar la relación entre las variables sociocontextuales y el trabajo de niños y adolescentes. MÉTODOS: Estudio de cohorte con 2.512 familias residentes en 23 áreas urbanas de Salvador, Noreste de Brasil, entre 2000 y 2002. La selección de las áreas y la identificación de las familias fueron realizadas por muestreo por conglomerados. Entrevistas domiciliares fueron realizadas con cuestionarios individuales. La incidencia acumulada anual del trabajo de niños y adolescentes fue estimada para cada área. Niños y adolescentes que se tornaron trabajadores a lo largo de dos años de seguimiento del estudio fueron considerados casos nuevos. La incidencia acumulada anual del trabajo de niños y adolescentes fue analizada como variable respuesta y factores contextuales fueron los predictivos (ausencia de apoyo social; privación social y familias no estructuradas, percepción de violencia, mala calidad de las escuelas, de los servicios públicos, y existencia de problemas ambientales en la vecindad). Regresión linear múltiple fue utilizada para análisis. RESULTADOS: Se encontraron 943 familias con 1.326 niños y adolescentes no trabajadores de 8 a 17 años. Ausencia de apoyo social, privación social y percepción de violencia en la vecindad se asociaron positivamente al trabajo de niños y adolescentes al analizarlos separadamente. Ausencia de apoyo social y percepción de violencia fueron positivamente asociados con el resultado en la regresión linear múltiple. Mala calidad de la escuela y de los servicios públicos urbanos y la existencia de problemas ambientales y familiares no presentaron asociación. CONCLUSIONES: Programas que busquen reducir la pobreza pueden actuar positivamente en los factores contextuales considerados. Programas de pacificación en áreas violentas, así como el fortalecimiento de las redes sociales en las comunidades, pueden contribuir para la disminución del trabajo de niños y adolescentes.

A violência urbana contra crianças e adolescentes em Belo Horizonte: uma história contada através dos traumas maxilofaciais / The urban violence against children and adolescents in Belo Horizonte: a story told through the maxillofacial traumas

Os traumas maxilofaciais decorrentes da violência contra crianças e adolescentes impactam suas vidas, física e psiquicamente, pelas deformidades que podem provocar e pela exposição da lesão na face das vítimas. O objetivo deste trabalho é identificar a prevalência dos traumas maxilofaciais em crianças e adolescentes decorrentes da violência urbana em Belo Horizonte- Brasil. O estudo foi conduzido no Hospital Municipal Odilon Behrens, único hospital municipal de referência nesse tipo de atendimento em Belo Horizonte. Coletaram-se os registros de vítimas atendidas de janeiro a dezembro de 2007. O principal evento de violência sofrido entre crianças e adolescentes foi agressão física, 44,2 por cento e 64,7 por cento, respectivamente. Entre as crianças, o tipo de trauma mais comum foi o trauma dentoalveolar (53,8 por cento), e entre os adolescentes, trauma de tecidos moles (47,5 por cento). O maior número de ocorrências se deu no período noturno: crianças (84,6 por cento) e adolescentes (74,8 por cento). O gênero mais vitimado foi o masculino, crianças (63,5 por cento) e adolescentes (68,3 por cento). Estratégias apropriadas para identificação do evento de violência e do agressor são necessários para que melhor sejam planejados mecanismos de proteção da criança e do adolescente, uma vez que a violência sofrida por crianças e adolescentes no Brasil, considerando a complexidade dessa fase da vida, assume um quadro sombrio, desconstruindo o desenvolvimento, a sociabilidade e comprometendo a visão das vítimas sobre si mesmas e sobre o mundo que as cercam.

The maxillofacial traumas resulting from violence against children and adolescents have physical and psychical impact on their lives, because of the deformities and the injuries on their faces. This study aims to identify the prevalence of maxillofacial traumas in children and adolescents caused by urban violence in Belo Horizonte, Brazil. The study was conducted at Hospital Municipal Odilon Behrens, the primary reference hospital in this type of care in Belo Horizonte. We collected records of victims attended between January and December 2007. Among children and adolescents, the most recurring violence event was physical aggression, 44,2 percent and 64.7 percent respectively. Among children, the most common type was the dental-alveolar trauma (53.8 percent), while among adolescents, soft tissues trauma (47.5 percent). The highest number of occurrences was at night, for both children (84.6 percent) and adolescents (74.8 percent). The most victimized gender was masculine, children (63.5 percent), and adolescents (68.3 percent). Appropriate strategies to indentify violent events, as well as the aggressor himself, are necessary for planning better protection mechanisms for children and adolescents, since the violence suffered by this group in Brazil, considering the complexity of this stage of life, takes a gloomy picture, deconstructing their development, sociability, and undermining the victims' perspective about themselves and the world around them.

Risk and protective factors associated with gang-involved youth in Trinidad and Tobago / Factores de riesgo y factores protectores asociados con la participación de los adolescentes en pandillas en Trinidad y Tabago

Objectives: To examine the prevalence of gang involvement, the risk and protective factors associated with gang involvement, and the association between gang involvement and exposure to multiple risk and protective factors among school-aged youth in Trinidad and Tobago. Methods: A survey instrument was administered to 2 206 students enrolled in 22 high-risk, urban public schools, from March-June 2006. It measured 30 risk factors and 13 protective factors within four domains: community, school, family, and peer-individual, plus levels of alcohol/drug use and delinquency. Results: About 7.7 percent of youth reported being a gang associate; 6.8 percent, a former gang member; and 6.2 percent, a current gang member. Gang involvement was associated with perceived availability of handguns, residential mobility, having parents who favor antisocial behavior, early initiation of antisocial behavior, intention to use drugs, having antisocial peers, and having peers who use drugs. Those with social skills, belief in moral order, and interactions with prosocial peers were significantly less likely to self-report gang membership. Additionally, the probability of gang involvement increased as the number of risk factors increased. Conclusions: Gang membership among public school youth is about as prevalent in Trinidad and Tobago as it is in the United States, Canada, and Western Europe, but further research is needed. Although risk factors associated with gang involvement were present in all four domains, peer-individual risk factors were disproportionately likely to be associated with gang status. The most effective gang prevention strategies might be those that focus on multiple risk factors, with an emphasis on peer-individual factors and promoting a "belief in moral order."

Objetivos: Examinar la prevalencia de la participación en pandillas, los factores de riesgo y los factores protectores asociados con la participación en pandillas, y la asociación entre la participación en pandillas y la exposición a diversos factores de riesgo y protectores en los adolescentes en edad escolar en Trinidad y Tabago. Métodos: Entre marzo y junio del 2006 se administró un instrumento de encuesta a 2 206 estudiantes matriculados en 22 escuelas públicas urbanas de alto riesgo. La encuesta medía 30 factores de riesgo y 13 factores protectores en cuatro ámbitos diferentes: la comunidad, la escuela, la familia y los compañeros individuales, además de los niveles de consumo de alcohol o drogas y la delincuencia. Resultados: Cerca de 7,7 por ciento de los adolescentes informaron que pertenecían a una pandilla, 6,8 por ciento, habían sido miembros de una pandilla y 6,2 por ciento lo eran en la actualidad. La participación en una pandilla se asociaba con la percepción de disponibilidad de pistolas, la movilidad residencial, tener padres que aprobaran la conducta antisocial, el inicio temprano de comportamientos antisociales, la intención de consumir drogas, tener compañeros antisociales y tener compañeros consumidores de drogas. Los adolescentes dotados de habilidades sociales, los que creían en un orden moral y los que se relacionaban con compañeros prosociales presentaban de forma significativa menos probabilidades de participación en una pandilla. Además, la probabilidad de participación en una pandilla se incrementaba si aumentaba el número de factores de riesgo. Conclusiones: La prevalencia de la participación en pandillas en los adolescentes de las escuelas públicas de Trinidad y Tabago es aproximadamente la misma que la observada en Estados Unidos, Canadá y Europa occidental, pero es necesario ampliar la investigación. Aunque los factores de riesgo asociados con la participación en pandillas estaban presentes en los cuatro...

Diseases and medical disabilities of enslaved Barbadians from the seventeenth century to around 1838: part I / Enfermedades y discapacidades médicas de los barbadenses esclavizados, desde el siglo diecisiete hasta alrededor de 1838: (parte I)

The disease environment, health problems and causes of mortality of enslaved Barbadians are described. Data are derived mainly from documentary sources; also included are bio-archaeological data from analyses of skeletons recovered from Newton Plantation cemetery. Major topics include infectious diseases transmitted from person to person, as well as those contracted through water, soil, and other environmental contaminations, and diseases transmitted by insects, parasites, and other animals; nutritional diseases, including protein energy malnutrition, vitamin deficiencies, anaemia, and geophagy or "dirt eating"; dental pathologies; and lead poisoning, alcoholism, traumas, and other disorders, including psychogenic death or illness caused by beliefs in witchcraft or sorcery.

Se describe el ambiente de enfermedades, problemas de salud y causas de mortalidad de los barbadenses esclavizados. Los datos proceden de fuentes documentales, e incluyen también datos bio-arqueológicos a partir del análisis de esqueletos recuperados del cementerio de la Plantación Newton. Los asuntos principales incluyen las enfermedades infecciosas transmitidas de persona a persona, así como aquellas contraídas por el agua, el suelo, y otros medios de contaminación ambiental. Asimismo se incluyen enfermedades transmitidas por insectos, parásitos, y animales; enfermedades nutricionales, incluida la malnutrición energético-proteica, las deficiencias de vitaminas, la anemia y la geofagia o el "comer tierra", las patologías dentales, el envenenamiento por plomo, el alcoholismo, los traumas, y otros trastornos, incluyendo la muerte psicogénica o las enfermedades causadas por creencias en la brujería y la hechicería.

Custo social e de saúde do consumo do álcool / The social and health burden of alcohol abuse

Baseando-se numa revisão, apresentada pela Organizacão Mundial da Saúde (OMS), de recentes estudos sobre avaliacão do custo social e de saúde decorrentes do uso do álcool, este artigo tem o objetivo de expor as evidências que permitem avaliar o consumo do álcool para além da esfera médica assistencial, pessoal e familiar, como questão prioritária do ponto de vista sócio-político e de saúde pública. São discutidos os dados mundiais e enfatizados os dados específicos do cenário brasileiro. O custo social é dimensionado com metodologia aplicada a diversos fatores, sendo unificados dados sobre violência, problemas familiares, abuso de menores, desordem pública, problemas profissionais, entre outros. O custo dos problemas de saúde é evidenciado pelo método epidemiológico, por meio de uma categorizacão elementar de dados de morbi-mortalidade geral de cada região e sub-região continental e triangulando-se dados de volume médio de consumo e padrões de consumo. Os resultados finais são obtidos através de análise comparativa de risco, utilizando-se basicamente um indicador representativo do número de anos de vida útil perdidos por adoecimento ou mortalidade precoce atribuíveis ao consumo do álcool, na língua inglesa designado "DALYs" (Disability Adjusted Life Years). O valor global do "DALYs", no ano de 2000, para o álcool, foi de 4 por cento da morbi-mortalidade mundial, revelando tendência de ascensão. Os gradientes encontrados entre as diversas regiões do planeta são analisados à luz de uma crítica de seus potenciais determinantes.

Comparación de dos muestras de pacientes alcohólicos / Comparison between two samples of alcoholic patients

El personal de los centros especializados de tratamiento para pacientes alcohólicos, los médicos que atienden a estos pacientes, e incluso los mismos alcohólicos, reconocen que hay algunas diferencias entre los pacientes de los diversos centros de tratamiento. Sin embargo, hasta el momento no se había estudiado esto. El objetivo de este trabajo es comparar las características demográficas, las características de consumo de alcohol, y la prevalencia de los padecimientos físicos y psicológicos, y los problemas sociales, en dos diferentes muestras de pacientes alcohólicos provenientes de dos diferentes centros de tratamiento. Se trata de un estudio de pacientes mayores de 18 años, sexo masculino que solicitaron ayuda en la Clínica para la Atención de Problemas Relacionados con el alcohol (CAPRA), del Hospital General de México, participaron 211 pacientes alcohólicos y 203 alcohólicos del Centro de Ayuda al Alcohólico y a sus Familiares(CAAF). El perfil de los pacientes de uno y otro centro es diferente: en la CAPRA la mayoría tiene más de 40 años, casados o han estado casados, la escolaridad e ingreso económico es bajo. Estos pacientes beben alcohol con mucha frecuencia, aunque en menor cantidad que los paciente del CAAF. Consumen las bebidas tradicionales de México, como pulque, tequila y mezcal. Estos pacientes tienen graves problemas de salud relacionados directamente con su manera de beber; beben durante periodos muy prolongados y ya tienen un deterioro físico importante. Los pacientes del CAAF son más jóvenes; la mayor parte de ellos no rebasa los 39 años. La mayoría estan casados, aunque también hay solteros. Tienen un nivel académico y econonómico superior al de los pacientes de la CAPRA. Beben grandes cantidades de alcohol de una a cuatro veces a la semana, y prefieren bebidas comerciales, como los destilados y la cerveza. Estos pacientes aún no presentan las complicaciones físicas que se manifiestan a largo plazo, sin embargo sus problemas psicológicos y sociales son mayores que los de los pacientes de la CAPRA. Finalmente, cabe señalar que es imposible generalizar los datos encontrados en este estudio a los pacientes de otros centros de tratamiento por causas por demás obvias; sin embargo, éste es un primer acercamiento al conocimiento de este grupo de población que sufre los estragos de una enfermedad con graves consecuencias: el alcoholismo

El papel que desempeña el alcohol en los motivos por los que se les da atención en los servicios de urgencias, y estimación del riesgo asociado en los traumatismos / Alcohol abuse as a motive for treating patients at emergency services, and an estimate of its associated risk in traumatisms

Se presentan datos de un estudio llevado a cabo en los servicios de urgencias de ocho hospitales de la ciudad de México. En este trabajo se estima el riesgo asociado a los motivos de atención y a las causas de traumatismo. El levantamiento de la información se hizo durante las 24 hrs del día de una semana completa en cada hospital. De la población atendida en las salas de urgencia, se incluyó a los pacientes de 15 años en adelante, y de aquí se derivó una submuestra conformada con los pacientes que informaron haber consumido bebidas alcohólicas en los doce meses previos a la aplicación de la entrevista. La información que se presenta se tomó de esta submuestra (n = 1582). Dentro de las seis horas siguientes al ingreso de los pacientes se investigó si habían bebido alcohol aplicando un dispositivo llamado alcosensor III, que nos permitió determinar los niveles de alcohol en sangre. También se investigó si había ingerido alcohol durante las seis horas previas a la ocurrencia del incidente. Por medio del autoreporte y aplicando una cédula de entrevista. De la muestra total (N = 2790) 63 por ciento informó haber consumido bebidas alcohólicas durante los doce meses anteriores. De acuerdo con sus características sociodemográficas, la mayor parte eran hombres (80 por ciento), de entre 15 y 34 años (71 por ciento), con escolaridad de primaria (37 por ciento), de ocupación obreros (53 por ciento), y su ingreso era de un salario mínimo (39 por ciento). Los motivos por los que se les atendió fueron: traumatismos (82.4 por ciento); problemas médicos (17.6); contusiones y síntomas de naturaleza no especificada. Entre las causas del traumatismo, sobresalieron los asaltos y las riñas. De las submuestras, 24.2 por ciento obtuvo niveles positivos de alcohol en sangre (< 10 mg/100 ml), y 32.6 por ciento dijo haber consumido bebidas alcohólicas antes de que ocurriera el percance. Al analizar las causas del traumatismo con ambos procedimientos y por separado, encontramos diferencias significativas entre una y otra de las causas...

Implicaciones del delito en el enfermo mental / Implications of delinquency in the mentally ill

El enfermo mental que delingue o que viola la ley, ha salido a la luz desde hace veinte años, y aunque es un hecho que los individuos con trastornos mentales son más vulnerables de ser detectados y arrestados, no se puede afirmar que todos los enfermos mentales sean delincuentes ni que todos los delincuentes sean enfermos mentales, pero en muchas ocasiones la enfermedad mental es un factor desencadenante en la comisión de delitos, que va de los simples robos hasta los homicidios inmotivados. Es necesario reflexionar en torno a la complejidad de la impartición de justicia cuando se junta la psicopatología y el crimen. En nuestro país, resulta difícil homogeneizar los criterios para haceptar el fallo del juez en los casos de enfermedad mental o inimputabilidad, pues al parecer, las decisiones finales sobre las consideraciones psiquiátricas no resultan ser lo suficientemente claras y, por lo tanto, no son contundentes. Pesa más el desconocimiento de la enfermedad mental por parte de los jueces, quienes se basan en la dinámica del crimen y en los aspecto legales por lo que otorgan sentencias de tiempo variando par un mismo delito y, por lo general, muy largas, que lejos de favorecer la evolución de la enfermedad mental del sujeto propician que se exacerbe día a día, con el consecuente deterioro del enfermo mental. La presente investigación tuvo como objeto saber cuáles son los aspectos jurídicos y sociodemográficos de un individuo que, además de haber infringido la ley, padece un trastorno mental. En este estudio se trabajó con una muestra de 98 expedientes que contenían información personal y criminal de sujetos del sexo masculino, mayores de 18 años, que estaban presos en un centro de reclusión que alberga a las personas con enfermedad mental. Para la recolección de los datos se creó un formato expo-factor. Dentro de los resultados encontrados se observó que más de 50 por ciento de los sujetos eran solteros, con poca escolaridad, que en promedio, tenían 37 años y la mayoría estaban clasificados como primodelincuentes e inimputables. Las penas y las medidas de seguridad llegan hasta los 50 años. El delito que sobresalió fue contra la vida, y dentro de éste, predominé el homicidio violento a los parientes; las armas punzo cortantes fueron las que más se emplearon

El embarazo en la adolescencia como problema público: una visión crítica / Pregnancy in adolescence as a publica problem: A critical vision

Se hace una revisión de los argumentos comúnmente utilizados para definir al embarazo adolescente como un problema público: su supuesto incremento, su contribución al crecimiento acelerado de la población, sus efectos adversos sobre la salud de la madre y del niño y su contribución a la persistencia de la pobreza; y se proponen algunos elementos para una posible explicación alternativa, con la intención de contribuir a definir con mayor rigor y pertinencia los problemas reales vinculados con el embarazo en adolescentes y poder diseñar políticas y programas más adecuados para enfrentarlos

Cursos taller subregional indicadores sociales, pobreza, mujer y niñez / Subregional workshop social indicators, poverty, woman and chilhood

Su propósito es proporcionar conocimientos teórico prácticos acerca de la definición de los indicadores sociales y del diseño, organización y uso de base de datos estadísticos con énfasis en el área social. Dirigido a profesionales de la Subregión andina que trabajan en las diferentes dependencias de los institutos de estadística de sus respectivos países. El Taller tuvo como objetivo capacitar en los conceptos, usos e interpretación de indicadores para el diagnóstico de la situación social y definición de políticas de desarrollo, asi como proponer metodologías y procedimientos que permitan focalizar los problemas sociales y los grupos de población más vulnerables, además de analizar la información social más relevante para apoyar el seguimiento y la evaluación de los planes nacionales de apoyo social y del Plan de Acción para la Infancia

Prevalencia de bebedores anormales en estudiantes universitarios de Angol / Frequency of abnormal drinkers in undergraduates students of Angol city

El objetivo de este trabajo fue determinar la prevalencia de bebedores problema en estudiantes de Educación Superior de la ciudad de Angol. Realizamos una encuesta autoaplicada a 90 estudiantes, mayoritariamente de sexo masculino y no mapuche, cuyas edades flucuaban entre los 18 y 34 años. En el test EBBA contenido en la encuesta, determinó que 47 alumnos (53,4 porciento) eran bebedores anormales. Coincidiendo con otros estudios, la bebida alcohólica más consumida es la cerveza y la edad en que comienzan a beber se sitúa en torno a los 15 años

Madres adolescentes solteras, relaciones familiares y desarrollo psicomotor del hijo / Single adolescent mothers, family relations and psychomotor development of the child

La maternidad en adolescentes constituye per se un riesgo potencial de alteraciones biológicas, psicológicas y sociales para la díada, familia y comunidad. La inexperiencia en el cuidado de los niños, modelos parentales inadecuados y la existencia de disfunción familiar determinan un contexto que se asocia con alteraciones, entre otras, del crecimiento y desarrollo del hijo, los objetivos de este estudio son: I. Establecer un perfil de las relaciones familiares en madres adolescentes solteras. II. Conocer el efecto de las relaciones familiares adversas en el desarrollo psicomotor del niño en la etapa preescolar y III. Determinar el efecto protector del Programa de Atención Integral de la Adolescente Embarazada (P.A.I.A.E.) en el desarrollo psicomotor de los niños preescolares. Casos: madres adolescentes controladas durante la gestación por P.A.I.A.E.; y caso-control: madres adolescentes atendidas por el Programa Materno Perinatal oficial. Se evaluaron: a) las relaciones familiares de la joven con sus padres y/o familia sustituta y, b) el desarrollo psicomotor de su hijo en el período preescolar. Los resultados indican la existencia de un entorno familiar con signos de disfunción sobretodo con el padre, y demuestran que estrategias de prevención circunscritas a la etapa prenatal no logran efectos positivos sobre el desarrollo psicomotor del niño

Migración y salud: la consecuencia social y médica del exilio y la repatriación / Migration and health: social and medical consequences of exile and repatriation

Three hundred thirty eight latinamerican refugees living in Lund Sweden, 51 that lived in Lund and were repatriated to Chile and 1132 Swedish subjected were interviewed using the survey of the Swedish National Statistics Institute. Data were analyzed using an unconditional logistic regression model, controlling possible confounders. Refugees living in Lund and repatriated to Chile considered their health as bad in a higher proportion than their swedish counterparts, with an odds ratio of 3.48 (2.03-5.66) and 4.78 (2.1-10.25) respectively. Refugees and repatriated subjects had a higher risk of suffering long lasting illneses with odds ratio of 2.84 and 2.64 respectively. It is concluded that there are greater differences in life standards, housing and social relationships between Swedish people, Latinamerican refugees and repatriated individuals

Castigo físico infantil: opiniones de los niños de dos colegios / Infantile physical punishment: children opinions of 2 schools

To measure the proportion, reasons and frequency of battering and punishment, we surveyed seventh and eight grade children coming from a low and middle income area, state funded school (n=84) and from a payed, private and catholic school (n=98). Of children coming from the payed school, 67 percent lived with both parents and battering was more intensely rejected, compared to 85 percent of children coming from the state funded school. The most frequent type of punishments were admotions and restrictions; limb pulling and shaking at the payed school whereas hand and belt battering at the state funded school were the most frequent types of physical punishment. Eighty six percent of children coming from the state funded school and 54 percent coming from the payed school admitted having been battered. The mother was the leading user of battering for 87 percent of children at the state funded school and for 77 percent of children at the payed school; the figures for the father were 36 and 68 percent respectively. Lack of academical performance, defiance and running away from home were the principal justifications for punishment at the state funded school; defiance and sexual relations were so at the payed school. It is concluded that the frequency of battering is related to the social environment and that its eradication is difficult since 26 percent of children considered it as an aceptable rearing method